quarta-feira, 14 de julho de 2010

"I'm in your box messing with your paradox"


Venho dizer como surgiu, a partir de uma suposição bizarra, a expressão que deu nome ao blog. O "Gato de Schrodinger" foi uma metáfora criada pelo físico austríaco Erwin Schrodinger para ilustrar como a Física Quântíca é por vezes estranha e beira o bizonho em diversas situações. A comparação metafórica foi feita pelo físico para mostrar como a Interpretação de Copenhague (http://pt.wikipedia.org/wiki/Interpreta%C3%A7%C3%A3o_de_Copenhague), se levada ao dia-a-dia, pode mostrar-se paradoxal. O experimento ilustrativo proposto por Schrodinger consistia em mostrar como, de acordo com a mecânica quântica, um gato poderia estar vivo e morto ao mesmo tempo. A experiência consistia em relacionar, através de um "mecanismo diabólico", os efeitos quânticos a um corpo de grande escala, como um gato. Assim, por meio das própias palavras de Schrodinger:
"Qualquer um pode mesmo montar casos bem ridículos. Um gato é preso em uma câmara de aço, enquanto com o dispositivo seguinte (o qual deve estar seguro contra interferência direta do gato): em um contador de Geiger tem uma pequena quantidade de substância radioativa, tão pequena, que talvez durante o período de uma hora, um dos átomos decaia, mas também, com a mesma probabilidade, talvez nenhum; se isso acontecer, o tubo do contador descarrega e através de um relé libera um martelo que quebra um pequeno frasco de ácido cianídrico. Se algum deles tiver saído do seu sistema natural por uma hora, alguém pode concluir que o gato permanece vivo enquanto o átomo não tiver decaído. A função-psi do sistema poderia ser expresso por ter dentro dele o gato morto-vivo (com o perdão da palavra) misturada ou dividido em partes iguais. É típico desses casos que uma indeterminação originalmente restrita ao domínio atômico tenha sido transformada em uma indeterminação macroscópica, o qual pode então ser resolvido por observação direta. Isso nos previne de aceitar tão inocentemente como válido um "modelo confuso" para representar a realidade. Por ele mesmo ele não explicaria qualquer coisa imprecisa ou contraditória. Existe uma diferença entre uma fotografia tremida ou desfocada e uma foto de nuvens e neblina."

2 comentários:

  1. o clássico experimento de Schrodinger!
    bem interessante não?hehehe
    massa o post!
    abraço

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  2. E ae João, tudo bom?
    Pois então, eu já tinha ouvido falar sobre o experimento de Scrödinger, mas não sabia detalhes sobre como havia sido feito. Muito interessante, ainda mais como todo essa descrição narrativa sua hehe. Gostei muito dessa última frase. Parabéns pelo blog ae
    abraço

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